Pode até parecer confortável aproveitar a aposentadoria deitado no sofá assistindo a programação da televisão. No entanto, o sinal de alerta ocorre quando essa se torna a principal atividade do dia. Não que momentos assim não possam existir, mas quanto mais tempo sentado ou deitado, menos qualidade de vida: o impacto negativo que gera o sedentarismo já ocorre desde a infância, mas afeta principalmente os adultos que deixam de ter atividades físicas e interações externas — de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 3,2 milhões de pessoas morrem a cada ano em decorrência dos hábitos sedentários.
Considerada uma atividade passiva, assistir televisão em excesso aumenta os problemas articulares e as doenças cardiorrespiratórias. A falta de esforço cognitivo pode propiciar ainda problemas de memória e demência devido à exposição excessiva e a falta de relações sociais e familiares.
É válido lembrar que a televisão não é um problema; seu excesso é o que pode levar ao isolamento social e piorar o sedentarismo. O hábito, se extremo, predispõe à obesidade (sobretudo quando associado ao consumo de alimentos), problemas circulatórios, trombose e até mesmo depressão. A exposição muito próxima ao monitor também pode causar distúrbios visuais e do sono.
Promova outras atividades
No caso dos idosos principalmente, é importante que as pessoas próximas e a família incentivem e promovam outras atividades para afastá-los da televisão. É importante que se tenha no mínimo 30 minutos de atividades físicas por dia, independentemente da idade — portadores de doenças crônicas sedentários correm sérios riscos de agravamento de seus problemas. Mesmo atividades atreladas ao lazer, como um passeio ou caminhada no parque, já ajudam a melhorar a qualidade de vida.
Fonte: Viva bem